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Moda praia brasileira pode otimizar desempenho no mundo?2 min read

Timidez pode ser o termo a se atribuir ao resultado da moda praia brasileira no terreno das exportações nos últimos cinco anos, resultado que exige reflexão, tática e ação.

O desempenho da indústria de moda praia oscilou no intervalo entre 2019 e 2023, como mostra o levantamento realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado. O Estudo Mercado Potencial de Moda Esportiva/Fitness e Praia no Brasil 2024 que está agora ao alcance das empresas do setor, registra significativa redução de 35,4% no déficit comercial em dólares (FOB). 

O resultado, segundo o time de analistas do IEMI é atribuído ao aumento das exportações – da ordem de 1,6% –, tendo como contrapartida a redução das importações na casa de 14,2%. A pesquisa mostra que, em 2019, o Brasil exportou US$ 11,8 milhões (FOB), importando no mesmo ano US$ 20,6 milhões, resultando em saldo negativo de US$ 8,8 milhões.

O desempenho do setor atingiu a pior fase em 2020, momento mais crítico da pandemia, quando as exportações ficaram em US$ 7,9 milhões e as importações chegaram a US$ 12,9 milhões, com déficit de US$ 5,0 milhões na balança comercial.

O ano de 2022 foi de alta, com US$ 14,5 milhões exportados para US$ 18,0 milhões correspondentes aos importados, com redução do déficit para US$ 3,5 milhões. 

No entanto, 2023 encerrou com novo movimento de queda ainda que, comparativamente, os números estejam acima dos patamares verificados em 2019, tanto para exportações quanto para as importações. Nesse ano, o valor exportado chegou a US$ 12,0 milhões e o do importados atingiu US$ 17,7 milhões. O déficit da balança ficou, assim, em US$ 5,7 milhões em 2023.

Origem das importações

Os dados do IEMI mostram que em 2019 os produtos chineses predominaram entre os itens de moda praia importados (77%), passando a representar 68,6% em 2023. Vale reforçar que, considerando os demais países fornecedores deste segmento, todos representando percentuais comparativamente pequenos, no intervalo entre 2019 e 2023 a queda nas importações foi de 14,2%.

Bangladesh, segundo o levantamento do IEMI, foi o fornecedor que mais perdeu em participação, pois em 2019 representava 6,8% das vendas para o mercado brasileiro, percentual que caiu para 3,6% em 2023.

Tímida alta nas exportações

Os Estados Unidos foram o principal destino dos artigos de moda praia produzidos pelo Brasil em 2023. O mercado norte-americano absorveu, naquele momento 36,5% do total alcançado com vendas externas. 

Já a França foi o destino que apresentou redução mais significativa no período entre 2019 e 2023, passando de 6,8% (em dólar) referentes aos artigos importados do Brasil, passando para 3,8%. 

Os resultados do estudo estão em Mercado Potencial de Moda Esportiva/Fitness e Praia no Brasil 2024 que o iemi.com.br disponibiliza, ao lado da expertise de seu time de analistas de mercado.

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