O recente acordo entre o Mercosul e a União Europeia (UE) é uma notícia que promete transformar o futuro da indústria têxtil e de confecção no Brasil. Com a eliminação de tarifas para 97% dos bens manufaturados, o tratado oferece um acesso mais competitivo ao mercado europeu, abrindo novas portas para investimento, inovação e expansão das empresas brasileiras.

Um impulso para a indústria têxtil nacional

A indústria têxtil brasileira é uma das mais relevantes da economia nacional. Para se ter uma ideia, o setor movimentou R$203,9 bilhões e exportou US$4 bilhões em produtos em 2023. Agora, com a possibilidade de integrar-se mais facilmente ao mercado europeu – que reúne cerca de 500 milhões de consumidores –, o Brasil tem a chance de ampliar ainda mais esses números.

Impactos positivos para feiras e negócios

Hélvio Pompeo Madeira, presidente do Febratex Group, destaca que o acordo entre Mercosul e UE terá um papel crucial na integração das indústrias brasileiras às cadeias globais de valor. “A eliminação de barreiras tarifárias e a melhoria nas condições de comércio representarão uma grande oportunidade para a indústria têxtil brasileira, permitindo um maior alcance internacional e mais inovação”, comenta.

Feiras como a Febratex, reconhecida como um dos maiores eventos do setor, também têm muito a ganhar. Com o aumento do comércio e o fluxo de investimentos, eventos desse porte se tornam ainda mais estratégicos para conectar empresas, apresentar inovações e impulsionar negócios internacionais.

Geração de empregos e futuro sustentável

Outro impacto relevante do acordo está relacionado à criação de empregos. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o tratado pode gerar 300 mil novos postos de trabalho formais até 2034, impulsionados pelo aumento das exportações e pela modernização do setor.

Essa projeção mostra como o Brasil está cada vez mais alinhado para competir em um cenário global, garantindo não apenas crescimento econômico, mas também avanços tecnológicos e maior sustentabilidade para o setor têxtil e de confecção.