Febratex GroupSem categoria Como a brasileira consome moda íntima?3 min read

Como a brasileira consome moda íntima?3 min read

Por Eleni Kronka – jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

O mercado de moda íntima no Brasil é feito de marcas top of mind bem como por propostas mais básicas em termos de marketing e comunicação. No entanto, é certo que há mercado para todas, haja visto o desejo e a frequência de compra da consumidora.

Já trouxemos aqui informação atualizada sobre a relação da consumidora com as marcas de lingerie. Os dados, comprovados pelo  Estudo Comportamento de Compra da Consumidora de Moda Íntima Feminina 2024/2025, é recheado de outras informações que abarcam este universo de produção, venda e consumo do vestuário.

Confira, a seguir, destaques correspondentes à comunicação e à ida da consumidora às compras para reposição de peças ou aquisição de lançamentos. Os dados surpreendem e, como destacam os analistas do IEMI, podem se transformar em oportunidades para otimização de público e de vendas.

Fontes de informação de moda

O Instagram aparece com absoluto destaque como fonte de informação sobre a moda para a consumidora de moda íntima. Posts das marcas, dicas de influencers, experiências compartilhadas por outras consumidoras são alvo de interesse de quem pesquisa. 

Do levantamento realizado pelo IEMI, ao Instagram unem-se o Youtube e o site da própria marca. São eles os que capitalizam boa parte da atenção da compradora.

Neste quesito, cerca de 15% apenas afirma não buscar informações prévias para direcionar as escolhas. No segmento de moda íntima, a imensa maioria das mulheres inicia a jornada de compra pela pesquisa de moda, buscando novidade, vantagens e atributos que produtos e plataformas de vendas (digitais e físicas) oferecem. 

Periodicidade das compras

O grande desafio das marcas e pontos de vendas é manter a consumidora pronta para novas aquisições. Sob este aspecto, contam pontos a comunicação da marca e da loja, bem como características (de moda e tecnologia) das peças. 

O IEMI identificou que mais da metade do público realizou compras nos dois meses anteriores à pesquisa. Conforme aumenta o intervalo de tempo – para três ou quatro meses, para seis meses ou até um ano –, o percentual de compra diminui notavelmente. Esta relação mostra, assim, que no segmento de moda íntima a compra frequente de novos artigos é bem comum

Em números, as novas aquisições se traduzem no expressivo percentual de 91% de consumidoras que realizam compras de lingerie com a frequência de um a seis meses. Desta forma, o público do segmento vai às compras por expressivas cinco vezes ao ano.

Momento da compra

Na pesquisa, o desejo de compra da consumidora parece estar acima de momentos que, em geral, influenciam vendas em outros segmentos. As datas promocionais – Dia das Mães, dos Namorados, liquidações – levam a novas aquisições, mas incrivelmente não chegam a ser o principal motivo. 

O mesmo acontece com a Black Friday, que empata com as outras datas do calendário promocional do varejo de vestuário. Natal e Dia dos Pais, neste ranking, ocupam as últimas posições.

Para ter uma visão panorâmica e mais do que atual sobre o pungente mercado de moda íntima no Brasil, acesse o Estudo Comportamento de Compra da Consumidora de Moda Íntima e fale com os profissionais do IEMI no site iemi.com.br

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