Desempenho do varejo de vestuário e perspectivas para 20243 min read
O varejo de vestuário é tema central de novo estudo lançado pelo IEMI. A pesquisa traça o panorama atual do segmento a partir de dados conjunturais, do desempenho das redes de lojas e do comportamento do consumidor, tendo como pano de fundo as profundas transformações geradas pelo impacto da pandemia.
O varejo de vestuário no Brasil continua em busca de seu ponto de equilíbrio desde o período pós-pandemia, como mostra mais um detalhado estudo realizado pelo IEMI – Inteligência de Mercado. A recém-lançada pesquisa Canais do Varejo de Vestuário 2024 avalia a trajetória do setor nos turbulentos últimos cinco anos. Desta forma, o levantamento oferece aos dirigentes de empresas dados sobre o consumo de vestuário em geral no varejo.
Neste estudo, os canais de varejo de vestuário em geral assumem posição de destaque ao lado dos players que atuam na cadeia de suprimentos para toda esta indústria.
Outro aporte de dados importante se dá na seção dedicada ao perfil dos consumidores. O IEMI traz, sob este aspecto, o panorama sobre consumo, incluindo pontos de vendas e a distribuição segundo as características sócioeconômicas populacionais.
Cenários do varejo e tendências de consumo
O setor de vestuário apresentou um desempenho positivo em 2023, com crescimento de 4,9% em valores nominais. Para 2024, as expectativas seguem em ritmo positivo, com uma projeção de aumento de 5,9%.
Entre os fatores que sustentam essa melhora estão a redução da inflação e dos juros, que incentivam o consumo sem impactar diretamente o nível de endividamento das famílias. Compras parceladas no cartão de crédito continuam sendo uma prática comum, facilitando a movimentação no varejo. Além disso, o fim dos efeitos da crise das Lojas Americanas contribuiu para a estabilização do mercado, permitindo uma recuperação próxima às bases anteriores.
Compreendendo o novo consumidor
Com o cenário econômico relativamente favorável, os varejistas têm a oportunidade de se aproximar do público consumidor e compreender suas novas demandas.
Desde a pandemia, mudanças significativas nos hábitos de vida e consumo têm se consolidado, influenciando diretamente o mercado de moda. O trabalho remoto, por exemplo, trouxe maior valorização do conforto no vestir, ao mesmo tempo em que impulsionou as compras online.
A integração entre lojas físicas e canais digitais se tornou indispensável. De acordo com o diretor do IEMI, Marcelo Prado, atualmente dois terços das redes de lojas de vestuário já operam no e-commerce.
Ele destaca ainda que, mesmo sem estar presentes nos grandes marketplaces, os outros empreendedores utilizam redes sociais como Instagram e WhatsApp para realizar vendas, evidenciando que o comércio digital é um caminho sem volta.
Sustentabilidade como valor e estratégia
Outro ponto de destaque no comportamento do consumidor e nas estratégias empresariais é a preocupação com a sustentabilidade. Segundo Prado, esta prática, que hoje se apresenta como um diferencial competitivo, caminha para se tornar uma exigência legal. As marcas que antecipam essa tendência conquistam maior relevância no mercado, tanto em termos de imagem quanto de adequação às demandas futuras.
As informações completas sobre este segmento de mercado, com highlights exclusivos reportados pelo IEMI – Inteligência de Mercado, estão na pesquisa completa Canais do Varejo de Vestuário 2024 e no site iemi.com.br, ou ainda conte com as orientações do time de especialistas do IEMI.