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E-commerce mostra melhor performance do varejo de vestuário3 min read

Por Eleni Kronka – jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

Novo estudo do IEMI sobre Canais de Varejo destaca recuperação nas vendas de vestuário, com especial destaque para atual posicionamento do e-commerce, tanto em volume quanto em faturamento.

O varejo, como importante elo da cadeia de vestuário, tem papel determinante na performance do setor. Sobretudo nos últimos cinco anos, quando o impacto da pandemia da Covid-19 resultou numa significativa reformulação de padrões de venda e de consumo.

O comércio digital consolidou-se neste período e dá mostras de estar em constante evolução, conforme mostra o recém-lançado Estudo sobre Canais de Varejo de Vestuário 2023. O trabalho é resultado de uma profunda análise e coleta de dados realizada pelo IEMI – Inteligência de Mercado.

O crescimento exponencial das vendas on-line foi a âncora necessária para a manutenção das lojas físicas, no momento de total isolamento social. A pesquisa do IEMI mostra que, em 2022, foram comercializadas aproximadamente 6,3 bilhões de peças de vestuário. Em termos de faturamento, o montante levantado pelo varejo atingiu a marca de R$ 265,8 bilhões.

Os especialistas do IEMI destacam que, diante deste panorama, houve alta de 2,7% em volume de peças comercializado. O resultado também sinaliza crescimento da ordem de 15,8% em valores nominais, comparativamente ao ano de 2021. 

Os dados denotam uma sensível reação do mercado no momento pós-pandemia. Importante considerar que, entre 2018 e 2022 – período marcado pela crise sanitária da Covid-19 – houve queda de 1,0% no volume de peças comercializadas, tendo como contraponto um aumento nominal de faturamento no varejo da ordem de 16,1%.

A pesquisa sobre Canais de Varejo de Vestuário do IEMI mostra que o pico das vendas, em volume, ocorreu em 2019. Neste período, o varejo atingiu a marca de 6,4 bilhões de peças comercializadas. Já em valores, o ponto alto foi justamente em 2022.

E-commerce: salto em vendas

As vendas por meio de plataformas digitais tiveram aumento significativo no período correspondente à pandemia. O comércio eletrônico de artigos de vestuário, que representava de 1% a 3% das vendas antes da crise sanitária mundial, apresentou crescimento de 52,6%, em 2022, segundo o levantamento do IEMI. Importante ressaltar que, no ano passado, o varejo físico de vestuário apresentou aumento de apenas 0,04% em volume de peças. 

Em termos de faturamento, a performance das duas modalidades de vendas (física e on-line) é notável. O varejo físico, em 2022, atingiu o percentual de 92,1% dos valores comercializados. O varejo on-line, por sua vez, teve uma modesta participação, da ordem de 7,9%. Mesmo assim, importante ressaltar que, em relação a 2021, as vendas on-line tiveram aumento correspondente a 124,3% em valores comercializados. Já o resultado pelas vendas físicas foi o aumento de 11,2% na comparação ao ano anterior.Mais dados sobre a performance de vendas dos artigos de vestuário estão no Estudo sobre Canais de Varejo de Vestuário 2023 e no site iemi.com.br/vestuario

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