Expectativa é de crescimento da produção de colchões em 20232 min read
Por Eleni Kronka – jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
A produção nacional de colchões deve encerrar o presente exercício com números positivos, porém moderados. O levantamento do IEMI aponta alta no período dos últimos cinco anos, com a indústria tentando manter o desempenho no atual cenário.
O mercado brasileiro de colchões deverá apresentar um desempenho discreto em 2023, segundo recentes estimativas do IEMI – Inteligência de Mercado. Após período de crescimento entre 2018 e 2022, quando a produção em peças teve aumento de 6,4%, dados preliminares apontam para uma expansão na produção de apenas 0,9%.
Os analistas do IEMI assinalam, porém, que a projeção de queda para o varejo do segmento é maior, ficando em 4,1% em volume de peças.
Quanto aos valores nominais na produção (isto é, sem o desconto da inflação do período), entre 2018 e 2022 houve alta de 25,6%. O segmento de colchões deve encerrar 2023, segundo as projeções do IEMI, com aumento de 3,1% no que se refere ao faturamento da indústria, em valores nominais.
Panorama do setor
Em 2022, foram contabilizadas 499 unidades produtivas de colchões no País, número que representa aumento de 2,7% em relação ao ano anterior. Estas empresas contam com 28 mil trabalhadores diretos, isto é, um efetivo 3,2% menor do que o registrado em 2021.
Este segmento da indústria respondeu, em 2022, pela produção de 35,5 milhões de peças, número que já foi 6,5% maior em 2021. Deste total computado em 2022, destinaram-se à exportação 212 mil unidades (18,7% a menos do que em 2021).
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Considerados os dados referentes à produção no período de 2018 a 2022, os três principais segmentos apresentaram resultados positivos em volumes de produção e valores. A série de colchões de espuma, cujos preços são mais acessíveis, atingiu a marca de 14,6 milhões de unidades em 2022, com alta de 8,3% no período.
Já a linha de colchões de mola contribuiu com 12,3 milhões de peças em 2022, com resultado 5,7% superior sobre 2018. O segmento de cama-box, por sua vez, teve alta de 4,3% em 2022 sobre 2018, atingindo o patamar de 8,7 milhões de unidades.
Quanto às dimensões do produto, o segmento representado pelos colchões de casal predomina. Considerando a produção geral de 2022, que foi de 35,5 milhões de peças, os colchões de casal detêm 36,7% deste total. Já os artigos do tipo solteiro (solteiro, viúva, infantil e berço) somam 29,5% do volume total.
Para obter mais informações que podem impactar nas decisões e no desempenho dos negócios, acesse o Estudo do Mercado Potencial Colchões e Camas-Box 2023, Estudo dos Canais do Varejo de Móveis e Colchões 2023 e acesse o site iemi.com.br/colchoes.