Produção de colchões evolui em estética e números2 min read
Por Eleni Kronka – jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.
A produção de colchões e camas-box apresenta-se em evolução no mercado nacional, seguindo indicadores internacionais, com apostas em tecnologia, distribuição e sustentabilidade.
A evolução da indústria de colchões, no Brasil e no mundo, está calcada em tecnologia e desenvolvimento de novos produtos. A busca por artigos cada vez mais sustentáveis impulsiona o uso de materiais de alta performance.
O acabamento dos colchões, por sua vez, leva em conta aspectos estéticos, associados à tecnologia têxtil. Uma das propostas em voga é o surgimento dos padrões geométricos para os tecidos de revestimento. Em vez de estampas, os padrões ganham forma por meio do jacquard.
A cartela de cores, por sua vez, vai do clássico binômio do preto e branco às combinações minimalistas entre branco e cinza, ou mesclando variações de beges e off-white.
Ao analisar o setor e sua atuação no mercado brasileiro, o IEMI – Inteligência de Mercado levanta dados comparativos do desempenho nacional. O Estudo Mercado Potencial de Colchões e Camas-box no Brasil indica que houve aumento de 0,6% no volume de produção nacional do setor, que chegou a 35,7 milhões de unidades em 2023 em relação a 2022.
O consumo aparente também teve alta de 0,6% em 2023, atingindo a marca de 35,6 milhões de peças, levando-se em conta a produção nacional naquele ano, somada às importações, excluindo-se as exportações.
Distribuição
Os números do setor avaliados pelo IEMI neste estudo tornam-se mais atrativos sob o aspecto da comercialização ao consumidor final. Sob a perspectiva da venda direta, as lojas especializadas em colchões – próprias ou franqueadas – são os principais canais de vendas para a indústria de colchões e camas-box.
Segundo o IEMI, em 2023 havia 42,3 mil pontos de vendas dedicadas ao segmento. Do total, 97% constavam do perfil de microempresas, com até 19 funcionários.
Outro dado importante a respeito dos canais de distribuição da produção é o notável crescimento do e-commerce. A pesquisa do IEMI mostra a variação positiva de 38,6% em volume de peças em 2023. Em termos de valores, o aumento chegou a 65,7%.
O consumo dentro da categoria de colchões mantém-se concentrado nos extratos de maior poder de compra da população brasileira. Assim, a classe A é responsável por 24,4% do consumo, enquanto a classe B responde por 68,3%, conforme os números verificados pelo IEMI em 2023.
Para obter mais dados sobre o Mercado Colchões e Camas-box no Brasil? Acesse o Estudo sobre o Mercado de Colchões e Camas-Box 2024 e o site iemi.com.br/colchoes.