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Moda infantil e bebê é destaque no varejo de vestuário3 min read

Por Eleni Kronka – jornalista, pesquisadora e editora de conteúdo.

A propósito do Dia das Crianças, o levantamento do IEMI sobre o varejo de moda infantil e bebê mostra crescimento, ainda que moderado, acompanhando o movimento registrado no varejo de vestuário como um todo.

Os números referentes ao mercado infantil e bebê do Estudo dos Canais do Varejo de Vestuário 2023 do IEMI mostram que o desempenho atual do setor é positivo, mesmo seguindo em ritmo moderado. 

Para traçar o panorama dos últimos cinco anos e evidenciar o potencial a partir dos dados de 2022, o estudo do IEMI – Inteligência de Mercado apresenta informações de peso sobre o mercado como um todo. Além dos dados gerais, os especialistas fazem uma análise meticulosa abrangendo o varejo voltado ao público de zero a 14 anos.

A levantamento do IEMI abarca todo o mercado nacional e tem como referência importantes players varejistas, com dados reveladores.

Guardadas as proporções, o varejo de moda infantil segue o movimento ascendente do varejo de vestuário em geral. Para se ter uma melhor ideia sobre esta evolução, é importante partir de dados abrangentes, como os elencados a seguir. 

Panorama de mercado

Em 2022, o varejo de vestuário como um todo atingiu a marca de R$ 265,8 bilhões de faturamento, o que corresponde a uma alta de 15,8% em relação a 2021. Os preços das peças, segundo a pesquisa, giram em torno de R$ 42,00 por unidade, equivalente ao aumento de 12,8% na comparação com o ano anterior.

Em termos de volumes comercializados, em 2022 os pontos de venda diretos ao público final movimentaram 6,27 bilhões de peças, ou 2,7% a mais do que no ano anterior. A comercialização se deu por meio dos 133 mil pontos de vendas espalhados pelo País, número que representa alta de 2,3% se comparado a 2021.  

O faturamento do varejo de vestuário em geral foi de R$ 265,8 bilhões em 2022. Importante lembrar que, a partir do início da pandemia, em 2020, as vendas por e-commerce ganharam impulso e representatividade nos resultados das empresas. 

Assim, o varejo físico apresentou um volume total de vendas de R$ 244,7 bilhões, o que representa 92% do montante geral. O e-commerce, por sua vez, ganhou representatividade ao contribuir com 8% do faturamento do setor, com R$ 21,0 bilhões comercializados.

Outro dado importante da pesquisa IEMI é que, entre 2017 e 2022, o varejo de vestuário recuou 1,1% em volume de peças. Já o faturamento, neste intervalo de seis anos, em valores nominais (isto é, sem levar em conta a inflação), cresceu 19%

Em volume de peças, os dados também são positivos. Em 2022, as vendas do varejo de vestuário cresceram 2,7% em unidades e aumentaram 15,8% em reais

Para 2023, as estimativas preliminares do IEMI apontam para uma queda de 0,9% no volume de peças vendidas e crescimento de 6,9% em valores nominais sobre 2022.

Varejo de moda infantil e bebê em números

Os dados do Censo mostram que o Brasil tem uma população composta por 51,8 milhões de habitantes em idade entre zero e 14 anos. O levantamento do IEMI aponta que, em 2022, foram comercializadas 1,47 bilhão de peças

O consumo médio por criança seria, então, da ordem de 28 peças ao ano, com um consumo médio também anual na casa de R$ 1.037,00 por pessoa desta faixa etária. O levantamento do IEMI revela ainda o preço médio da roupa infantil e bebê no varejo girando em torno de R$ 36,50.

Assim, os valores das vendas de artigos de vestuário para este público específico no varejo alcançaram a marca de R$ 53,7 bilhões. Tal cifra corresponde a 20,3% do consumo no varejo de moda em geral registrado em 2022, segundo os dados do IEMI.

Estes e outros dados detalhadamente apresentados estão no Estudo Canais do Varejo de Vestuário 2023, Mercado Potencial de Moda Infantil e Bebê 2023 e no site iemi.com.br/vestuário.

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